segunda-feira, 22 de outubro de 2018


Esse senhor se chama Freddy Glatt, ele é o atual presidente da Associação de Sobreviventes do Holocausto do Rio de Janeiro -  Sherit Hapleitá. 

Ele nasceu em 1928, na época do nazismo que surgia e tomava conta da Alemanha. Freddy, juntamente com seu pai e seu irmão fugiram para a Bélgica, depois de um tempo sua mãe e seu outro irmão também foram para lá, mas em 1940 a Segunda Guerra Mundial expandiu-se tanto pela Bélgica quanto pela Holanda, não demorou muito para que seu pai e seus irmão fossem capturados pelos soldados nazistas, levados para o campo de concentração e mortos ali.
Freddy, juntamente com sua mãe, vivam escondidos e trocando de endereço constantemente, passando fome, frio e medo. Ele, sendo saparado de sua mãe, ficou abrigado em um mosteiro na Bélgica cuidado pela JOC (Juventude Obreira Cristã), permanecendo nesse local até o final da guerra.
Senti uma emoção que nunca havia sentindo antes ao ouvir diretamente de um sobrevivente tais relatos, e confesso para vocês que a emoção foi maior ainda quando ao pedir para tirar uma foto com ele e sua esposa, a qual também perdeu todos os seus familiares durante o período nazista, falei uma frase a eles e vim um brilho sem igual nos olhos de Freddy!
A frase que está soando em minha cabeça de tudo que ele falou durante o simpósio  é a seguinte:
"Há um ditando que diz que o "tempo faz esquecer", isso se aplica em tudo, menos à lembrança do holocausto. O holocausto nos deixou revolta contra os bárbarios cometidos e saudades dos nossos entes queridos que pereceram nele."
Ah, Freddy! Eu repito por aqui, o que você pediu para que repetissemos junto com você... HOLOCAUSTO NUNCA MAIS!


Registro aqui, meu respeito, admiração, apoio e felicidade pelo privilégio de ouvi-lo.
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P.S: Ele escreveu um livro intitulado "Roubaram minha infância".
Estou aceitando de presente! Hahaha

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