quinta-feira, 20 de setembro de 2018


Tem um verso, que particularmente, me deixa muito pensativa.
Ele se encontra em Loukás 23:31 e diz:

"διοτι εαν εις το υγρον ξυλον πραττωσι ταυτα, τι θελει γεινει εις το ξηρον;"
"Porque, se ao lenho verde fazem isto, o que se fará ao seco?"



Jesus estava a caminho do calvário e diante do cenário de sofrimento do Mestre o povo pranteava e lamentava sua condenação, foi então que neste cenário Ele virou-Se para um grupo de mulheres próximas e então proferiu tais palavras. Palavra estas, que se referiam ao próprio Jesus.
Há uma visão judaica de que o Messias corresponde ao Homem Original, ao arquétipo primeiro do Ser Humano. Este arquétipo seria o Ser Humano incorrupto, em seu molde inicial, em perfeita comunhão com Deus.               

Jesus faz alusão a este primeiro estado, de perfeita comunhão com Deus, cujo o coração não estava manchado de transgressão alguma: – O Lenho verde. Se os homens condenam e flagelam um inocente, aquele que não carrega em si culpa alguma, o que farão então com aquele que é culpável, com aquele que deixou-se corromper pela devassidão do mundo: – O lenho seco? Se o mundo é capaz de tamanha violência com os justos, com aqueles que dariam uma boa colheita, o que fará então com os injustos, estes mesmo condenáveis?
A escritora cristã chamada Ellen G. White, no seu livro intitulado "Atos dos Apóstolos", relata:
"Ao aproximar-se o término do ministério terrestre de Cristo e reconhecer Ele que logo precisaria deixar que Seus discípulos levassem avante a obra sem Sua pessoal supervisão, procurou encorajá-los e prepará-los para o futuro. Não os enganou com falsas esperanças. Como num livro aberto, leu o que deveria acontecer. Sabia que estava prestes a ser separado deles, para deixá-los como ovelhas entre lobos. Sabia que haveriam de sofrer perseguição, que seriam lançados fora das sinagogas e metidos nas prisões. Sabia que, por testemunharem dEle como o Messias, alguns experimentariam a morte. E falou-lhes alguma coisa a respeito disso. Referindo-Se ao futuro deles, foi claro e definido para que, nas aflições que viriam, pudessem lembrar Suas palavras e ser fortalecidos para crer nEle como o Redentor."

Tudo isso me leva a pensar que diante de uma tempestade tão densa de perseguição em que a Igreja de Deus já passou, está passando e irá passar, nada mais confortante do que voltar os olhos para Deus e lembrar da belíssima promessa que nos fez: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. ” Mateus 28:20.  Nada é mais motivador para se perseverar do que trazer à memória as promessas de dEle!
E as promessas de Deus devem ser muito significativas para a Igreja, porque elas não são palavras de um deus qualquer. Que sejamos verdadeiros cristãos, estando cientes do que virá para nós no futuro, mas que até o fim a gente declare:" Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor." Romanos 14:8

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